A operação começou por volta das 17h00 (16h00 em Lisboa) de terça-feira, após a força conjunta identificar um esconderijo do grupo armado no interior do posto administrativo de Quiterajo, a quase 70 quilómetros da sede distrital de Macomia.
“Houve destruição: os nossos militares e nossos amigos do Ruanda estavam no terreno e os terroristas saíram em debandada”, disse à Lusa, a partir da sede distrital de Macomia, uma fonte da força local.
Na mesma operação, acrescentou a fonte, foram abatidos vários terroristas e recuperado diverso material bélico usado pelos rebeldes nas suas incursões.
“Houve mortes, não sei de quantos terroristas, mas, pela dimensão do fogo, acredito ser um número significativo” acrescentou a mesma fonte, avançando que os rebeldes que conseguiram fugir deambulam agora pelas matas, sobretudo numa zona designada Namarrussia.
Alguns camponeses que trabalham na zona de Namigure disseram à Lusa que, nos últimos dias, há movimentação constante de blindados e homens armados no troço Macomia – Mucojo.
Desde o início de agosto, diferentes fontes no terreno, incluindo a força local, têm relatado confrontos intensos entre a missão militar conjunta e os insurgentes nas matas do posto administrativo de Mucojo (Macomia), envolvendo helicópteros, blindados e homens fortemente armados, com relatos de tiroteios em locais considerados como esconderijos destes grupos.
A província de Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta, desde 2017, uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.
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