Roberto Martínez falou à imprensa espanhola este sábado e deixou os seus palpites para o Campeonato do Mundo em 2026, referindo que a Espanha é uma das favoritas, ainda que queira conquistar o Mundial par Portugal, que já venceu tudo o resto em termos de títulos internacionais.
“A seleção espanhola é uma referência a nível mundial e a Espanha é favorita. Nós não somos favoritos porque uma seleção que nunca ganhou o Mundial não pode ser favorita“, começou por dizer o selecionador de Portugal em declarações aos microfones do Cadena SER.
“A Espanha é favorita, já ganhou o Mundial em 2010, ganhou o Europeu e é sem dúvida uma das favoritas, mas o Mundial começa nos três primeiros jogos. A partir da fase de grupos é outro Mundial e nesse segundo Mundial não se pode prever nada“, continuou, antes de falar sobre o compromisso de Cristiano Ronaldo com a seleção nacional.
“[Cristiano Ronaldo?] O compromisso que ele tem com a seleção é exemplar. Para nós, é importante ter uma figura que possa mostrar o caminho aos novos jogadores de como vestir a camisola de Portugal. Não acho que ele precise de um último Mundial, porque tem uma exigência diária para melhorar”, assumiu o treinador espanhol.

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Lusa | 19:32 – 05/12/2025
Roberto Martínez ainda recordou a conquista da Liga das Nações e do Campeonato da Europa na hora de falar numa possível conquista do Campeonato do Mundo de 2026.
“Portugal já ganhou a Nations League, o Campeonato da Europa e já fez tudo, mas falta ganhar o Mundial. Ganhar à Espanha numa final mostra-nos o caminho que estamos a seguir, que é o caminho certo”, garantiu.
Sobre a sua experiência enquanto treinador de seleções em competições internacionais, o espanhol fez uma retroespetiva do seu percurso e deu o mote para conquistar o troféu mais requisitado a nível global.
“É o meu terceiro Mundial e aprende-se que, no Mundial, é preciso crescer nos três jogos da fase de grupos. É preciso ser uma equipa melhor do que no início. Estar no Grupo K dá-nos um pouco mais de tempo para trabalhar individualmente, com base no que os jogadores fizeram durante a temporada. O importante não é o resultado dos dois primeiros jogos, mas sim que o grupo esteja empenhado e tenha um nível competitivo muito elevado”, revelou.
“Há que destacar ainda o profissionalismo da organização, que tomou muito cuidado para que as equipas não jogassem em condições extremas. Não é fácil organizar um Mundial em três países, com mudanças de horários, condições climáticas, e eles aprenderam muito com o que aconteceu no Campeonato do Mundo de Clubes. O vencedor terá que jogar oito partidas”, concluiu.

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Davide Rodrigues Araújo | 09:16 – 07/12/2025