O Sporting foi, esta terça-feira, a Turim ‘resgatar’ mais um ponto para as contas da fase de liga da Liga dos Campeões, ao conquistar um empate a uma bola, perante a Juventus. Na conferência de imprensa que se seguiu ao apito final para o encontro da quarta jornada, Rui Borges assumiu dificuldades, mas aplaudiu a maneira como a equipa as encarou.
“Na primeira parte, tivemos a capacidade, a inspiração, o jogo posicional no processo ofensivo… No processo defensivo, fomos conseguindo anular, por vezes com alguns dificuldade, uma grande equipa. Uma segunda parte onde nos faltou um pouco mais de inspiração para conseguirmos controlar melhor o jogo também com bola, mas tivemos o compromisso e a atitude competitiva”, começou por afirmar.
“Um jogo difícil, num campo difícil, com uma grande equipa que ainda não tinha perdido em casa esta época… Um jogo muito competitivo, muito intenso. Pessoalmente, acho que foi um grande jogo de Liga dos Campeões, pela parte competitiva, pela intensidade, também pela qualidade… Teve de tudo um pouco. Um jogo difícil, mas onde a equipa deu uma grande resposta. Se queremos andar entre os melhores, temos de ter esta capacidade, esta humildade, esta coragem que tivemos ao longo do tempo, com e sem bola”, prosseguiu.
“Não jogámos contra uma equipa qualquer, jogámos contra uma grande equipa em sua casa, onde ainda ninguém ganhou esta época. Eu acho que a primeira parte tivemos muita qualidade, sinceramente. Fizemos o 1-0, poderíamos ter feito logo a seguir o 2-0 na bola na barra do Trincão. Não temos tantos remates como no campeonato, mas a exigência também é muito maior”, completou
O estado de João Simões e Luis Suárez
O treinador dos bicampeões nacionais em título explicou, de seguida, os motivos que o levaram a retirar João Simões de campo, à passagem dos 82 minutos, para dar o lugar a Hidemasa Morita, assim como a aposta na titularidade de Fotis Ioannidis, que, também na reta final, acabou por ser rendido por Luis Suárez.
“O Simões teve um pequeno percalço, ontem, no treino, e esteve na dúvida até o fim. Sentia-se bem à hora do jogo, entrou e fez um belíssimo jogo. Quando saiu, estava no limite do esforço. Saiu mais pelo cansaço e não pelo pequeno problema que teve ontem no treino. Em relação ao Luis, também foi opção, mais opção do que outra coisa naquilo que era a nossa estratégia. Ele sentiu um ligeiro desconforto no jogo passado, mas não era algo impeditivo”, apontou.
O gesto com… Francisco Conceição
A terminar, o antigo timoneiro do Vitória explicou o gesto que protagonizou com… Francisco Conceição, ajudando-o a levantar-se e dando-lhe um abraço: “Faria o mesmo com qualquer um, claro que naquele momento é alguém do nosso país e acabamos sempre por ter um carinho diferente. Em Portugal, é um miúdo reconhecido pela sua qualidade e competitividade e é alguém que aprendemos a respeitar pelo seu trajeto e que já passou no Sporting, por isso, o carinho é grande, mas faria o mesmo com qualquer jogador da Juventus”.
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