A ADIPA considera que o acordo hoje assinado “é um sinal positivo e importante para a sociedade”, mas alerta para “a necessidade de serem adotadas medidas pelo Governo que permitam às empresas acomodar os aumentos previstos no acordo de rendimentos — valorização salarial e crescimento económico 2024-2028”.
Esta associação integra as empresas grossistas e retalhistas do comércio alimentar independente e “é responsável pela negociação e revisão anual das condições do CCT — Contrato Coletivo de Trabalho destes setores com as respetivas organizações sindicais”.
As empresas destes setores “têm feito um esforço para atualizar as condições remuneratórias, nomeadamente os valores mínimos das tabelas salariais, procurando na medida do possível melhorar esses referenciais mínimos”, argumenta a associação, destacando que os aumentos trazem também “encargos suportados pelas empresas e trabalhadores sobre os salários, nomeadamente em sede de IRC, TSU e IRS”.
O acordo de rendimentos, que revê em alta a trajetória do salário mínimo nacional, prevendo aumentos de 50 euros anuais até 2028, foi assinado hoje pelo Governo, as quatro confederações empresariais e a UGT, ficando a CGTP de fora.
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