Bruno Vicintin, o presidente da SAD do Santa Clara, recorreu às redes redes sociais, na noite de quinta-feira, para reagir ao polémico desfecho do encontro com o Sporting (2-3), que ditou a eliminação nos oitavos de final da Taça de Portugal. O dirigente dos açorianos disse que o clube vai optar pelo silêncio por ter medo de dizer o que pensa.
“Muito orgulho da nossa equipa. Mesmo mesclados e com jogadores que vieram dos sub-23, fizemos um grande jogo e tínhamos tudo para conseguir uma vitória histórica contra o campeão nacional. Infelizmente, mais uma vez a nossa arbitragem e agora o VAR tornaram-se protagonistas e nem nós nem o Sporting temos culpa nisto”, começou por escrever Bruno Vicintin, prosseguindo.
“Eu e todos do Santa Clara vamos, por ordem minha, permanecer em silêncio, já que tenho medo de que se falar o que penso, o nosso clube possa ser ainda mais prejudicado do que já foi. Expulsões, obrigados a jogar três vezes em seis dias, etc. Sei da revolta dos nossos adeptos, porém isto é a posição que irá gerar menos prejuízos ao Santa Clara, além do que os que já foram feitos!”, rematou o presidente da SAD do emblema açoriano.
Uma longa espera
Num jogo recheado de casos, o momento de maior polémica aconteceu à beira do fim do tempo regulamentar, quando a equipa de arbitragem liderada por João Pinheiro esteve 12 minutos para ajuizar um lance na grande área do Santa Clara.
O penálti acabaria por ser assinalado e Luis Suárez não perdoou, restabelecendo o empate na partida e levando o jogo para prolongamento.
Refira-se que João Pinheiro havia dado ordem de expulsão a Paulo Victor ainda antes do penálti, com o Santa Clara a ficar reduzido a 10 unidades, mas também Lucas Soares e Frederico Venâncio viram cartões vermelhos por protestos mesmo estando fora do terreno de jogo.
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