“Este é o Governo que faz, está focado no acesso à Saúde por todos”

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, comentou, esta quinta-feira, os anúncios feitos pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, na quarta-feira, sobre a abertura de 20 novas unidades de saúde em Portugal.

 

A medida “foi estando nas promessas de vários governos ao longo de mais de uma década. Este é o Governo que faz, porque está focado no acesso à Saúde por todos os portugueses, independentemente de onde residam”, disse o ministro, após uma reunião do Conselho de Ministros.

Tomando em conta que as dificuldades de acesso à Saúde “são especialmente difíceis em alguns territórios”, das 20 novas Unidades de Saúde Familiar (USF) do tipo C – geridas por autarquias, instituições sociais ou privados -, dez localizar-se-ão na região de Lisboa e Vale do Tejo, cinco na região de Leiria e cinco no Algarve.

“Governos sucessivos, incluindo o anterior, deixavam na lei, diziam que era possível, chegavam a anunciar, nunca concretizaram. É importante dizer isto para algumas vozes que podem com alguma visão ou entorse ideológica lançar dúvidas e suspeitas”, atirou Leitão Amaro, garantindo que o Governo tem “como prioridade” o acesso à Saúde.

Aos jornalistas, o ministro da Presidência realçou também que foi possível “ultrapassar” o problema das listas de espera por cirurgia oncológica, afirmando que o país não perdoaria o Executivo se não mobilizassem “todos os meios, todos os profissionais de Saúde, para satisfazer a necessidade a urgência de tantos portugueses”.

Aceleração do PRR

Leitão Amaro passou, a seguir, a falar sobre a “aceleração” da execução do PRR. “Quase que não passa um Conselho de Ministros sem irmos adotando algumas medidas para acelerar. Hoje, aprovamos mais três iniciativas”, anunciou.

As medidas prendem-se com “a valorização e reforço da estrutura de missão” e “dois diplomas com medidas importantes na área da fiscalização”, com “um regime especial de fiscalização preventiva pelo Tribunal de Contas”, a “facilitação do recurso à arbitragem” ou “um mecanismo extraordinário em que é possível, de forma acelerada, lidar com os mecanismos de suspensão dos processos em casos de apresentação de providências cautelares”.

Educação

Leitão Amaro avançou, também, que este foi “mais um Conselho de Ministros onde” se voltou a tomar “medidas para atacar a dificuldade da escassez de professores nas escolas”, que é “uma das maiores razões de preocupação”.

É um problema “tão estrutural e tão sério” que “não se resolve em um mês, em três meses ou nestes pouco mais de quatro meses de governação”, vaticinou.

[Notícia em atualização]

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Fonte: www.noticiasaominuto.com

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