Montenegro destaca “investimento” no primeiro debate quinzenal do ano

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, destacou na sua intervenção inicial no debate quinzenal, o primeiro de 2025, a palavra “investimento”, afirmando ainda que Portugal “ocupa um lugar de referência a nível internacional a nível político, financeiro”, elementos que “dão confiança a investidores”. 

 

“Salvar o Estado Social, garantir mais oportunidades, melhores salários e pensões, reduzir a carga fiscal (…) tudo isto só é possível se formos capazes de criar mais riqueza, fomentar uma economia dinâmica, um Estado eficiente, que possam ser a base de um ciclo de crescimento sólido e duradouro”, começou por afirmar o primeiro-ministro. 

Para Luís Montenegro, a “chave que abre um ciclo com estas características” é o “investimento”, desde “investimento público, privado e empresarial, direto estrangeiro”. Vai mais longe, dizendo que “a conjugação destas três dimensões de investimento” junta-se a “capacidade de inovação, qualificação” dos recursos humanos e assim “garantir um ambiente económico positivo que possa colocar Portugal como um centro de atração ao investimento”.

Montenegro ressalvou ainda que a palavra de ordem da política do Governo é “executar”. 

“É com esse espírito que já ultrapassamos a suspensão de pagamentos no âmbito do PRR, removemos uma parte da burocracia excessiva que o programa continha, que tomamos medidas de reforço de transparência, da capacidade de fiscalização”, afirma, acrescentando que Portugal “foi o segundo país da União Europeia a apresentar a submissão do sexto pedido”. 

O primeiro-ministro frisou que “estamos sensivelmente com 40% das metas e dos marcos do PRR atingidos e cerca de 51% do valor global do programa em pagamento”.

Sobre o investimento privado e empresarial, Montenegro destacou o “desagravar os impostos sobre rendimentos do trabalho e das empresas”, juntando-se ainda “políticas de maior incentivo (…) e valorização dos salários dos trabalhadores” com o objetivo de “aumentar a produtividade, competitividade, fomentar as exportações e sermos capazes de travar o êxodo dos nossos recursos humanos”. 

Referiu ainda um outro aspeto que “colabora para o sucesso” da estratégia do Governo, salientando “uma administração pública mais ágil, menos burocrática, mais disposto a facilitar os problemas das pessoas”. 

“É, de resto, com este plano de maior investimento público, privado e empresarial, de criação de condições atrativas para o investimentos que queremos aumentar a captação de investimento financeiros direto estrangeiro”, disse.

Luís Montenegro destacou ainda que “com satisfação que Portugal ocupa um lugar de referência a nível internacional a nível político, financeiro (…) segurança, tudo elementos e fatores que dão confiança a investidores”

Já na parte final da sua intervenção, o primeiro-ministro instou a “Assembleia da República e os partidos políticos a serem agentes ativos da valorização e promoção da capacidade” de Portugal e do “ecossistema económico” para que “todos” possam ser “um elemento ativo da promoção das condições económicas favoráveis” que o país “oferece”. 

“Vamos continuar a privilegiar a digitalização, transição energética e sustentabilidade ambiental e vamos combater a burocracia e excesso de regulamentação”, acrescentando também que o Governo vai “reduzir os custos de contexto, aumentar a transparência”.

“Favorecemos o investimento público e promovemos e incentivamos o investimento provado e estrangeiro”, assume Montenegro que afirmou ser “o objetivo para este ano”. 

O primeiro-ministro salientou ainda que o Orçamento do Estado aprovado “não aumenta um único imposto em muitos anos”. 

Durante a intervenção, Luís Montenegro fez ainda referência, sem especificar, às medidas que serão aprovadas no Conselho de Ministro, na quinta-feira. 

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Fonte: www.noticiasaominuto.com

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