“Esta operação teve como alvo os líderes do EI e perturbou e diminuiu a capacidade do EI para organizar e conduzir operações”, afirmou, na sexta-feira, em comunicado, o Comando do Médio Oriente (Centcom) das forças armadas norte-americanas, acrescentando que um total de 14 membros do EI foram mortos no ataque de 29 de agosto.
O Centcom indicou que os quatro dirigentes iraquianos mortos foram Ahmad Hamid Hussein Abd-al-Jalil al-Ithawi, chefe das operações no Iraque; Abu Hammam, chefe das operações no Iraque ocidental; Abu-Ali al-Tunisi, chefe do desenvolvimento técnico; e Shakir Abud Ahmad al-Issawi, chefe das operações militares no Iraque ocidental.
Dois dias depois do ataque, o exército norte-americano anunciou que sete soldados norte-americanos tinham ficado feridos numa operação em grande escala efetuada com as forças de segurança iraquianas contra o EI no oeste do país.
Na altura, os serviços de informação iraquianos afirmaram que a operação se realizava após “mais de dois meses de vigilância com meios humanos e tecnológicos”, que tinham permitido localizar “quatro esconderijos” utilizados pelo EI.
No final de 2017, o Iraque declarou que tinha vencido o EI, mas as células extremistas continuam ativas no país e a atacar esporadicamente membros do exército e da polícia, em especial nas zonas rurais e remotas fora das grandes cidades.
Os Estados Unidos destacaram cerca de 2.500 militares no Iraque e quase 900 na Síria, no âmbito da coligação internacional, criada em 2014, para combater o EI. A aliança inclui tropas de vários outros países, incluindo França e Reino Unido.
“O Centcom continua empenhado em assegurar a derrota do Estado Islâmico, que continua a ameaçar os Estados Unidos, os nossos aliados e parceiros, e a estabilidade regional”, disse o chefe do Centcom, general Erik Kurilla, citado na mesma nota.
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