O gabinete do primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou, ao início da tarde desta segunda-feira, que está atento à “coordenação do combate aos incêndios que estão a atingir o país”, motivo que levou ao cancelamento da agenda para amanhã, dia 17 de setembro.
Além de “supervisionar a coordenação do combate aos incêndios que estão a atingir o país nesta conjuntura meteorológica extremamente difícil”, Montenegro tem “mantido contactos com líderes da União Europeia e de parceiros europeus para garantir o apoio internacional necessário ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil”, destaca um comunicado do Governo, a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
O Executivo de Montenegro garante que “está plenamente empenhado no combate aos incêndios”, por isso, o primeiro-ministro “cancelou os compromissos na agenda de hoje e de amanhã”.
“O primeiro-ministro agradece o extraordinário trabalho dos bombeiros, da Proteção Civil, das Forças Armadas, das Forças de Segurança, das autoridades municipais e das demais entidades envolvidas neste esforço coletivo”, ressalta ainda a nota.
O Governo exalta também “o apelo” das autoridades às populações das regiões fustigadas pelos incêndios para que “sigam com rigor as orientações relativas ao trânsito e mobilidade”. Desta forma, reduz-se “o risco inerente à situação” e “não perturba os esforços de combate aos incêndios”.
De recordar que vários incêndios estão hoje a atingir o país, sobretudo no distrito de Aveiro, o que obrigou Portugal a pedir à União Europeia (UE) um reforço de meios para combater os fogos.
No domingo, o Governo declarou situação de alerta para todo o território do continente até às 23h59 de terça-feira devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.
Segundo o último balanço da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), ao final da manhã de hoje estavam ativos 36 incêndios, que mobilizavam mais de 2.100 operacionais, apoiados por 645 viaturas e 32 meios aéreos.
Portugal vai receber oito meios aéreos para combater os incêndios que lavram no país ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Segundo fonte do Ministério da Administração Interna (MAI), dois aviões são de Espanha, outros dois são de França, mais dois de Itália e dois da Grécia.
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