O estudo, elaborado pelo Centro Memorial de Srebrenica, apurou que em 2024 se registaram 305 casos de negação do genocídio, mais do triplo do registado em 2023.
Masmo recorde pertence a 2022, com 600 negações, após o que caiu para 90, devido a uma lei que pune com até cinco de prisão a negação do ocorrido.
O aumento repentino de 204 foi atribuído à impunidade judicial dos negacionistas e à campanha lançada pela República Srpska, o ente sérvio da Bosnia-Herzegobina, e pela Sérvia contra uma resolução da ONU, aprovada em maio, que pede o fim dessas práticas negacionistas.
A pessoa que mais vezes negou o genocídio tem sido o secessionista e pró-russo Milorad Dodik, presidente da República Srpska, no que tem estado acompanhado pelo presidente sérvio, Aleksandar Vucic.
A Assembleia Geral da ONU aprovou em maio uma resolução que estabelece o 11 de julho como dia para assinalar o genocídio cometido em 1995 contra mais de oito mil civis muçulmanos bósnios, crianças incluídas, por militares sérvio-bósnios no enclave de Srebrenica, então uma “zona protegida” por ‘capacetes azuis’ da ONU.
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