“Bloqueio”. Famílias de reféns apelam a Israel por “acordo de libertação”

O anúncio hoje pelo exército da descoberta de corpos de seis reféns mortos num túnel do território palestiniano provocou indignação e revolta no país.

 

Ainda nenhum deles tinha sido declarado morto até agora.

Em 7 de outubro, o movimento islamista palestiniano Hamas lançou um ataque fatal em Israel, que provocou do lado israelita a morte de 1.205 pessoas, no total, maioritariamente civis, segundo um balanço da AFP, a partir de dados oficiais.

Os comandos do Hamas levaram 251 pessoas. Destas, 97 continuam em Gaza e 33 foram declaradas mortas pelo Exército.

Israel identificou seis reféns encontrados mortos em Gaza

O exército de Israel anunciou hoje que identificou os corpos de seis reféns recuperados na Faixa de Gaza, duas mulheres e quatro homens, incluindo um israelo-norte-americano e um israelo-russo.

Lusa | 06:57 – 01/09/2024

O Forum das famílias dos reféns apelou aos israelitas para se manifestarem hoje à noite em Telavive, para exigir “um bloqueio total ao país e a aplicação de um acordo de libertação dos reféns”.

“Há 11 meses que os reféns são negligenciados”, sublinhou o coletivo, desafiando a Histadrout, a maior central sindical.

O líder da oposição, Yaïr Lapid, apelou igualmente à Histadrout, às autarquias e aos empregadores para uma greve geral, através da sua página de Facebook.

“Eles estavam vivos, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu gabinete de morte decidiram não os salvar. Ainda há reféns vivos, podemos fazer um acordo”, escreveu Lapid.

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Fonte: www.noticiasaominuto.com

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