“Continuamos a trabalhar, mas, de momento, a preanunciada guerra total no sul do Líbano com uma invasão [de Israel] não se proporcionou. É uma boa notícia […], a ameaça persiste, assim como a destruição, os bombardeamentos diários continuam, mas evitámos o pior”, disse Josep Borrell, em declarações à agência de notícias Europa Press, em Beirute, no Líbano.
Apesar dos “tambores de guerra” que ‘soaram’ com os bombardeamentos israelitas e do grupo miliciano Hezbollah, sediado no Líbano, a guerra foi evitada, até hoje, mas Josep Borrell insistiu que nunca está totalmente afastada.
Para continuar a evitá-la e alcançar uma “paz global”, é necessária a paz na Faixa de Gaza, enclave palestiniano que há praticamente um ano está a ser fustigado por bombardeamentos e incursões israelitas.
O território palestiniano foi invadido e ocupado por Israel na sequência de um atentado, em 07 de outubro de 2023, perpetrado por milicianos do Hamas, grupo considerado terrorista pela União Europeia.
A incursão militar que inicialmente foi justificada com a necessidade de resgatar reféns e de coartar as capacidades bélicas do Hamas, rapidamente foi criticada pela comunidade internacional, pela destruição e grande número de vítimas civis, com mais de 40.000 palestinianos mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas.
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