O documento, que resulta de três dias de debate, apresenta recomendações para superar os efeitos “perversos” da escravatura, fortalecer o movimento pan-africanista e resgatar a memória dispersa da diáspora.
A chamada “Carta de Salvador” visa também a devolução de bens culturais e o apoio mútuo na reconstrução das sociedades afetadas por séculos de colonialismo e escravatura.
No encerramento do evento, a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, destacou a importância da carta para o avanço das políticas de reparação e disse que o documento será “fundamental” no 9º Congresso Pan-Africano, que será realizado no Togo, em outubro.
A conferência foi organizada pela União Africana, com o apoio do governo brasileiro, e contou com a participação de delegações de cerca de 40 países dos dois continentes.
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