Rodri Hernández publicou, esta sexta-feira, uma extensa carta aberta no portal britânico ‘The Players’ Tribune‘, na qual ‘passou a limpo’ a carreira e revelou, inclusive, alguns episódios marcantes vividos desde a chegada ao Manchester City, proveniente do Atlético de Madrid, em 2019.
O internacional espanhol chegou a partilhar balneário com o agora capitão do Benfica, Nicolás Otamendi… e revela que este não lhe facilitou a vida: “Ele e Aguero estavam sempre a gozar comigo, não só devido à minha roupa, mas também porque costumava entrar no autocarro depois dos jogos e ligar por ‘FaceTime’ com a minha mulher”.
“Uma vez que eu sou jogador e ela é médica, tivemos de habituar-nos a manter-nos à distância durante muitos anos. O que é que fazes quando estás à distância? ‘FaceTime’. Ligava-lhe depois de todos os jogos, vencêssemos ou perdêssemos”, começou por escrever.
“Estava um silêncio de morte, no autocarro, toda a gente com a cabeça baixa, deprimida, e eu a falar aos berros, a dizer ‘Sim, fomos um bocado me***, hoje, sinceramente. Sim, sim, empatámos. Sim, estou lixado… Seja como for, como foi o teu dia?'”, prosseguiu.
“Da primeira vez, Aguero e Otamendi puxaram-me à parte e disseram ‘Meu, não podes falar assim, no autocarro! O Pep ouve-te! Toda a gente te ouve!’ (…). Queriam matar-me, mas não me importava. Quando deixo o relvado, o meu objetivo é garantir que tenho os pés assentes no chão”, completou.
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