A madrasta de uma menina de seis anos do Texas, nos EUA, foi detida e acusada de maltratar a criança, tendo provocado a sua morte.
No dia em que a criança morreu, Jessica Bundren alegou que a criança tinha caído da escada abaixo. A mulher disse que encontrou a criança enrolada num lençol, no fundo da escada, e que a socorreu e a voltou a deitar. Mais tarde viria a encontrá-la sem respirar e foi aí que ligou para as emergências médicas.
As autoridades, porém, desconfiaram da teoria da mulher, de 40 anos, depois de uma autópsia ter revelado que a Arianna apresentava vários hematomas no corpo, que coincidiam com abusos físicos.
Após a descoberta, Jessica admitiu ter batido por várias vezes à menina, como castigo por ter urinado na cama. Numa perícia a casa onde viviam, a polícia encontrou um cinto cujas características condiziam com as marcas que a menina apresentava no corpo. As autoridades viriam a descobrir que tanto a vítima como a sua irmã eram agredidas com um cinto.
Inicialmente, porém, o pai alegou que não sabia que a mulher batia nas suas filhas, uma alegação que viria a ser desmentida pelas autoridades, dado que o pai tinha fotografias tiradas às filhas diariamente e onde se viam as marcas da violência a que eram sujeitas.
As meninas eram ainda castigadas quando demoravam muito a comer, reporta o The Mirror, referindo que se concluiu que Arianna morreu vítima de violência e tortura e que a sua morte foi lenta.
O pai, Justin Hopper, foi condenado por um júri do Condado de Brazos, em junho de 2024, por ter causado intencionalmente lesões corporais graves a uma criança e recebeu a pena máxima de prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional. Jessica Bundren foi também considerada culpada em novembro de 2023 e condenada a prisão perpétua
Leia Também: Homem larga fezes em casa de desconhecido. Polícia está à sua procura