De acordo com fonte do Comando Sub-regional Beiras e Serra da Estrela, o incêndio em Silvares, no distrito de Castelo Branco, mantém-se ativo, mas não há habitações em risco, estando mobilizados cerca de 400 operacionais, apoiados por 120 viaturas e dez meios aéreos.
Ao início da tarde, fonte da Proteção Civil notava que as condições para o combate ao incêndio não eram as mais favoráveis, uma vez que “há vento e o terreno no local é acidentado”.
O vice-presidente da Câmara do Fundão, Miguel Gavinhos, afirmou à agência Lusa, por volta das 18h30, que o incêndio está “a contornar a vila de Silvares”, mas sem pôr em perigo qualquer habitação, face às faixas de gestão de combustíveis, que estão executadas.
“A frente mais problemática é no alto de Silvares, em direção à freguesia da Barroca, que é onde vamos tentar travar a progressão do incêndio e depois extingui-lo durante a noite, aproveitando agora a última janela de meios aéreos”, aclarou.
Segundo o responsável pelo pelouro da proteção civil, os “helicópteros estão a fazer um trabalho muito útil”, assim como as máquinas de rasto, já posicionadas no ponto mais alto do incêndio para o tentar travar.
Apesar da perspetiva de tentar extinguir o incêndio durante a noite, Miguel Gavinhos reconheceu que o principal obstáculo registado nesta ocorrência – o vento – irá manter-se durante a noite, não se perspetivando também um aumento da humidade.
“A única coisa que será favorável será a descida da temperatura”, explicou.
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