O comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, fez esta manhã um ponto de situação sobre o incêndio florestal que deflagrou no Fundão, um dos maiores deste ano em Portugal.
“A maior parte das frentes que estavam ativas durante a noite estão praticamente dominadas e em rescaldo. Temos dois ou três fragmentos de pequena dimensão que estão a ser combatidos eficazmente”, começa por dizer o comandante de operações em declarações aos jornalistas.
De momento, há quatro meios aéreos e um helicóptero que estão a “fazer o arrefecimento de alguns pontos quentes” que ainda existem. Por agora, o objetivo é “manter uma vigilância” e executar “um trabalho de consolidação da extinção” das chamas “para garantir que o rescaldo é bem feito e não tenhamos reativações”.
“O nosso grande inimigo foi o vento. Durante a noite houve uma ligeira diminuição de vento e tivemos capacidade de colocar os operacionais nas frentes e fazer trabalho consistente, de forma a que, progressivamente, as frentes fossem diminuindo”, explicou o comandante.
António Fonseca ressalva, contudo, que não há feridos “que seja necessário assinalar” e não há quaisquer habitações em perigo.
No terreno, pelas 10h28, estão 704 operacionais, 219 veículos e sete meios aéreos.
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