Imagens da televisão local mostram filas intermináveis de passageiros bloqueados com bagagem, enquanto esperam no terminal do Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta (JKIA).
A companhia nacional Kenya Airways, e a sua’low-cost’ Jambojet alertaram os clientes para “atrasos e possíveis anulações” nas partidas e chegadas.
O Sindicato do Pessoal da Aviação do Quénia (KAWU) denunciou as negociações em curso entre o Governo e o grupo indiano Adani destinadas a confiar a expansão e modernização do aeroporto em troca de um direito de exploração durante os próximos 30 anos.
Segundo o sindicato, o aeroporto é rentável — os impostos sobre a carga e os passageiros JKIA cobrados pelo Estado queniano representam mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país — e este projeto ameaça empregos e não trará quaisquer benefícios aos contribuintes quenianos.
Confrontado com uma dívida pública significativa, o Governo queniano defende este projeto que visa renovar um dos centros aeroportuários mais movimentados do continente, mas repetidamente afetado por avarias.
O projeto inclui a construção de uma segunda pista e a modernização do terminal de passageiros.
De acordo com a Autoridade de Aviação do Quénia (KAA), 8,8 milhões de passageiros e 380.000 toneladas de carga passaram pela JKIA no exercício de 2022/23.
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