Starmer e Von der Leyen pronunciaram-se assim pouco antes dos contactos entre delegações norte-americana, europeias e ucraniana que decorrerão nos próximos dias na capital da Alemanha, Berlim.
“Ambos [Starmer e Von der Leyen] concordaram que este é um momento crucial para o futuro da Ucrânia e que a Europa a apoiará durante o tempo que for necessário para alcançar uma paz justa e duradoura”, afirmou o Governo do Reino Unido em comunicado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já confirmou a sua presença nas conversações em Berlim, onde se reunirá com o chanceler alemão, Friedrich Merz.
Steve Witkoff, o enviado especial do Presidente norte-americano, Donald Trump, também participará nas reuniões.
As garantias de segurança para o território ucraniano estarão no centro das negociações, com Zelensky a sublinhar que é fundamental impedir que a Rússia volte a invadir a Ucrânia.
“A nossa posição negocial é forte, porque mantemos as nossas posições na linha da frente, com a nossa indústria de armamento e a nossa estabilidade interna”, destacou Zelensky na sua mensagem diária ao país.
Na mesma conversa, Starmer e Von der Leyen discutiram os últimos avanços efetuados pela União Europeia (UE) quanto ao congelamento por tempo indeterminado de 210 mil milhões de euros de bens russos, que poderão ser usados para um “empréstimo de reparação” à Ucrânia — um assunto que os líderes europeus ainda debaterão na cimeira da próxima semana.
Os dois líderes abordaram ainda “o ambicioso” pacote de medidas que acordaram na cimeira bilateral UE-Reino Unido em maio passado, um passo fundamental na definição da relação entre os dois blocos. Os temas discutidos em maio centraram-se na defesa e segurança, comércio e pescas.
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