JS quer pacto de regime para construção de novas residências universitárias

De acordo com uma nota de imprensa da estrutura partidária, este repto foi lançado pelo líder da JS, Miguel Costa Matos, com a ambição de “no médio prazo ter uma cama para grande parte dos estudantes deslocados e dos ‘caloiros’.

 

O deputado do PS e vice-presidente do grupo parlamentar defende um pacto de regime para que se avance para uma segunda geração do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior.

Para Miguel Costa Matos é preciso aprender “as lições do passado” e “garantir já o financiamento para que as instituições de ensino superior e não só possam começar já a escolher locais, preparar projetos e lançar concursos”.

“O líder dos jovens socialistas recorda que existem 120 mil estudantes deslocados, mas apenas 16 mil camas em residência – com o PNAES já tendo concluído mil camas novas e tendo outras seis mil já em obra”, pode ainda ler-se.

Este programa, que é financiado pelo PRR, pretende alcançar cerca de 26 mil camas em residências em 2026, o que “é insuficiente”, segundo Miguel Costa Matos.

“Mesmo depois destas camas todas construídas, continuará a haver uma enorme carência de alojamento estudantil em Portugal”, avisou.

O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior foi lançado em 2018, tendo sido aprovado um plano concreto em 2019. Com o PRR, este programa obteve um financiamento de 375 milhões de euros não-reembolsáveis, que já foram reforçados em 2022 com mais 72 milhões, refere a mesma nota de imprensa.

A JS refere ainda o Governo PSD/CDS-PP aprovou em 17 de setembro um reforço de 1130 novas camas no âmbito da primeira geração do PNAES, mas considerou que “não se vislumbra um novo impulso para elevar estruturalmente a cobertura de residências universitárias do país”.

“Pelo contrário, no início deste ano letivo, o Governo contratou camas ao setor particular, cooperativo e social, incluindo o reforço das camas já disponibilizadas pelas Pousadas da Juventude”, acrescenta, uma resposta rápida que “não pode tirar o foco ou atrasar as soluções estruturais que terão de ser públicas”.

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Fonte: www.noticiasaominuto.com

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