Mateus Fernandes rende-se a Pote… e Bednarek: “Fazia lembrar Coates”

Mateus Fernandes concedeu, este sábado, uma extensa entrevista ao canal de YouTube do jornalista luso-francês Rémi Martins, na qual abordou diversos temas, começando, desde logo, pelas dificuldades de afirmação, na equipa principal do Sporting, que o levaram a rumar ao Southampton, no verão de 2024, a troco de 15 milhões de euros.

 

“Ficava chateado por não ser convocado para a equipa principal, mas, depois, olhava para o plantel e via que tinha [Hidemasa] Morita, Mateus Nunes, Daniel Bragança… Tinha de ver o que eles faziam e melhorar”, começou por afirmar o médio, que, esta temporada, acabou por mudar-se para o West Ham, por 44 milhões de euros (rendendo mais 4,4 milhões de euros ao clube de Alvalade).

“Comecei a estudar muito o Pedro Gonçalves. Para quem estuda bem o futebol e está atento aos detalhes, ele vem receber a bola frequentemente e, com um toque, consegue isolar um jogador. Ele antecipa cenários. Sabe onde é que o jogador vai estar livre, quer por já saber os movimentos do colega, quer por ter antecipado esse cenário, ou porque pensa à frente dos outros”, acrescentou.

O internacional sub-21 português traçou, ainda, uma época de 2025/26 radiante para os homens de Rui Borges: “Acho que o Sporting pode fazer algo inédito, que é ser tricampeão, e conquistar a Taça de Portugal e a Taça da Liga. O caminho é esse, e os adeptos são, sem dúvida, uma parte essencial”.

“Jan Bednarek fazia lembrar Coates”

Nesta mesma entrevista, Mateus Fernandes não poupou nos elogios tecidos a Jan Bednarek, defesa-central polaco com o qual partilhou balneário, durante a passagem pelo Southampton, e que, no passado verão, se mudou para o FC Porto, na sequência de um entendimento que rondou os 7,5 milhões de euros.

“Na altura, via muitas semelhanças com o Seba Coates, em termos de liderança. São jogadores que não falam a toda a hora, mas, quando falam, toda gente os ouve. Mesmo na forma de andar, de correr, o estilo de bater a bola, fazia lembrar o Seba. É um jogador de equipa, não é muito de show off, nem nada do género”, apontou.

“Quando vai, é para ganhar e dar o melhor de si, e é um jogador muito regular. Tem consistência nos jogos, faz muitos jogos muito bem feitos, ou seja, não faz um jogo bom e depois um mais ou menos, não. É muito profissional naquilo que faz em termos de recuperação e de alimentação”, acrescentou.

“Numa equipa como o FC Porto, que joga todos os jogos para ganhar, e tendo esta sequência de vitórias, acredito que está a viver um dos melhores anos da vida dele”, acrescentou, antes de fazer uma curiosa revelação a propósito do antigo companheiro de equipa, sobre o facto de “viver em Inglaterra não se comparar, nem de perto, a Portugal”.

“Ele referiu-se à qualidade da comida, ao dia a dia, à temperatura, ao sol… Isso tudo importa, especialmente para ele, que jogou oito anos em Inglaterra”, rematou.

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Fonte: www.noticiasaominuto.com

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