O pedido foi abordado numa conversa com jesuítas na sua última viagem pela Ásia e cuja transcrição é publicada pela revista ‘Civilta Católica’.
“Hoje, em Myanmar, não podemos ficar calados: é preciso fazer alguma coisa! O futuro do vosso país deve ser uma paz baseada no respeito pela dignidade e pelos direitos de todos, no respeito por uma ordem democrática que permita a todos contribuir para o bem comum. Pedi a libertação da senhora Aung San Suu Kyi e recebi o seu filho em Roma”, disse.
Suu Kyi, de 79 anos, está presa desde o golpe militar de fevereiro de 2021, que pôs fim a 10 anos de transição democrática em Myanmar (antiga Birmânia).
O conflito civil, desencadeado pelo golpe de Estado de 2021 contra o Governo de Aung San Suu Kyi intensificou-se nos últimos meses na sequência de uma série de ataques de grupos de minorias étnicas em várias regiões de Myanmar.
Na mesma conversa, o papa referiu ainda que tenta nunca perder o sentido de humor porque “sentido de humor é saúde” e revelou que se levanta às 04:00 da manhã e depois às 5 horas começa a rezar.
“Às vezes adormeço enquanto rezo. E isso, quando acontece, não é problema: para mim é um sinal de que estou feliz com o Senhor!”, disse.
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