Existe a ideia de que certas espécies de plantas podem ajudar a purificar o ar. É o caso da hera inglesa, lírio-da-paz e da gerbera. Têm mesmo efeito? Justin Hancock, um horticultor, citado na Better Homes and Gardens, esclareceu a dúvida.
Então, segundo o especialista, um estudo feito pela NASA no final da década de 80, analisou diferentes formas de melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados.
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Investigadores concluíram que “as plantas melhoram a qualidade do ar interior ao absorverem dióxido de carbono e libertarem oxigénio durante a fotossíntese”
Para além disso, os resultados sugeriam que “algumas plantas de interior podem remover eficazmente os compostos orgânicos voláteis (COV) do ar (como o formaldeído, o benzeno e o tricloroetileno)”. Isto fez com que começassem a ser consideradas purificadoras.
É um estudo com resultados positivos, mas o especialista avisa que “apenas se aplicam a ambientes interiores selados”, como uma nave espacial, ou seja, “não a edifícios típicos onde ocorre a troca de ar entre o interior e o exterior”.
Tendo isto em conta, o horticultor explica que “as plantas podem remover os poluentes do ar”, mas a diferença na qualidade do ar pode não ser significativa, “a menos que tenha muitas”.
“Não vivemos em locais completamente selados – independentemente da eficiência energética das nossas casas e escritórios – e em ambientes reais, o movimento natural do ar significa que quaisquer compostos orgânicos voláteis presentes estão a ser distribuídos pela divisão e potencialmente a ser constantemente libertados”.
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