Depois de três épocas consecutivas sem técnicos lusos, não contando as equipas portuguesas, Paulo Fonseca surge ao comando da segunda equipa com mais títulos (sete), apenas atrás do ‘inalcançável’ Real Madrid (15).
O AC Milan arrebatou a prova em 1962/63, 1968/69, 1988/89, 1989/90, 1993/94, 2002/03 e 2006/07, sendo que em 1963 (2-1) e em 1990 (1-0) bateu o Benfica na final e em 2003, no jogo decisivo com a Juventus, contou com Rui Costa, atual presidente dos ‘encarnados’, no ‘onze’.
Em 2004/25, o conjunto de Milão será comandado por Paulo Fonseca, de 51 anos, que, desde a saída de Portugal, já tinha comandado Shakhtar Donetsk (2016/19), AS Roma (2019/21) e Lille (2022/24).
O também ex-técnico de FC Porto ou Sporting de Braga poderia estar acompanhado do ‘catedrático’ José Mourinho, mas o técnico que levou o Inter Milão ao título em 2009/10 e agora comanda os turcos do Fenerbahçe, caiu nas pré-eliminatórias, precisamente face ao Lille.
No que respeita a técnicos lusos em equipas estrangeiras, Paulo Fonseca sucede a Luís Castro (Shakhtar Donetsk), André Villas-Boas (Marselha), atual presidente do FC Porto, e Pedro Martins (Olympiacos), que, em 2020/21, foram os últimos treinadores lusos a orientar conjuntos forasteiros na então fase de grupos da ‘Champions’.
Quanto às equipas lusas, ambas são comandadas por técnicos nacionais, o campeão Sporting por Rúben Amorim e o ‘vice’ Benfica por Bruno Lage, que recentemente sucedeu ao alemão Roger Schmidt.
No que respeita a jogadores, e apesar de a prova ter sido alargada para 36 clubes — eram 32 -, o contingente português em equipas estrangeiras caiu de 25 para 17.
Os franceses do Paris Saint-Germain são o clube com mais internacionais lusos, o defesa esquerdo Nuno Mendes, os médios João Neves (ex-Benfica) e Vitinha e o avançado Gonçalo Ramos, que se encontra lesionado e falhará o arranque da prova.
Por seu lado, o Manchester City, um dos grandes favoritos ao título, que conquistou em 2022/23, conta com os mesmos três lusos da época passada, o defesa Rúben Dias e os médios Bernardo Silva e Matheus Nunes.
O também ‘todo poderoso’ Bayern Munique é o outro clube com mais do que um jogador luso, no caso dois, o lateral esquerdo Raphaël Guerreiro e o médio João Palhinha.
Destaque ainda para a presença de Rafael Leão no AC Milan, de Francisco Conceição na Juventus e de Diogo Jota no Liverpool.
Os outros representantes lusos são Rui Patrício (Atalanta), André Silva (Leipzig), Tiago Santos (Lille), Paulo Bernardo (Celtic) e Abdu Conté (Young Boys).