Os quatro homens que tinham sido detidos por serem suspeitos de estarem envolvidos nos tumultos ocorridos na zona de Lisboa, no âmbito da ‘Operação Ares’, vão ficar em prisão preventiva.
Dois dos quatro suspeitos conheceram na terça-feira as medidas de coação – prisão preventiva – e, hoje , de acordo com um comunicado da Polícia de Segurança Pública (PSP) enviado às redações, foi a vez dos outros dois homens a quem também foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
De recordar que, na segunda-feira, dia 9 de dezembro, a PSP desenvolveu uma operação designada ‘Ares’, onde foram executados sete mandados de busca domiciliária e quatro mandados fora de flagrante delito, no âmbito de dois processos de investigação da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Oeiras.
A operação envolveu agentes das equipas de Investigação Criminal e Intervenção Rápida e Trânsito e visou sete habitações: três no Bairro da Portela, em Carnaxide; uma no Bairro dos Barronhos, também em Carnaxide; uma no Bairro dos Navegadores, em Porto Salvo; uma na Quinta da Formiga, em Algés; e uma no concelho da Amadora.
O cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois.
Na sequência da sua morte, registaram-se tumultos em vários bairros da Grande Lisboa durante várias noites.
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