Rui Borges atribui favoritismo repartido para o clássico do Minho

Prestes a cumprir o primeiro encontro com os ‘arsenalistas’ ao ‘leme’ dos vitorianos, o técnico de 43 anos perspetivou “um jogo equilibrado”, parecido com aquele em que a sua equipa derrotou o Famalicão, na quarta ronda (2-1), num “campeonato muito competitivo”, em que as equipas com mais qualidade individual são mais dadas a “momentos de inspiração” para ‘resolver’ jogos.

 

“É 50% para cada lado, até por ser um ‘dérbi’. Os jogos têm sido bastante equilibrados. O Vitória, à sua maneira, tem conseguido chegar um pouco acima e estar ao nível do adversário, com um outro caminho. […] Que seja um bom espetáculo, positivo dentro e fora do campo, dentro da rivalidade e da paixão de cada um. E queremos ser mais felizes do que o adversário”, afirmou, na projeção ao jogo marcado para as 20:30.

Com “noção do calor e da intensidade” que envolvem o desafio, Rui Borges vincou que a sua equipa tem de “sentir a paixão que os adeptos transmitem” e, em simultâneo, manter-se focada num “adversário forte”, com “muita qualidade individual”, que teve “tempo para adquirir comportamentos novos” sob a liderança do treinador Carlos Carvalhal durante a pausa competitiva para as seleções.

Após duas épocas em que os resultados dos jogos em Braga se decidiram no último minuto (1-0 para os ‘arsenalistas’ em 2022/23 e 1-0 na temporada transata), Rui Borges admitiu que o Vitória deve jogar com “rigor e concentração” até ao apito final e também com humildade.

“Do outro lado, há sempre qualidade. Se perdermos a humildade para ver que o adversário tem qualidade, vamos ter problemas. Temos de ter humildade e de a aliar à qualidade e à ambição. […] Não podemos dar espaços”, afirmou.

Confrontado com a saída do esquerdino Ricardo Mangas para os russos do Spartak Moscovo, oficializada na terça-feira, o o técnico desejou o “melhor do mundo” para o jogador de 26 anos, que já orientara no Mirandela, na época 2017/18, e pelo qual nutre “uma amizade muito grande”, mas rejeitou qualquer impacto no desempenho do plantel e enumerou as outras opções de que dispõe para o lado esquerdo do ataque.

“Já não faz parte do grupo. Estou concentrado em quem está no grupo. Temos o Telmo [Arcanjo], o Gustavo [Silva], o Kaio [César], o Nuno Santos, o Marco Cruz. Dão coisas diferentes do Mangas. Temos a capacidade de nos adaptarmos”, referiu.

O treinador vitoriano revelou ainda que tem testado os laterais direitos Bruno Gaspar, Alberto Baio e Miguel Maga no lado esquerdo da defesa, posição de Ricardo Mangas em épocas anteriores e ocupada, no início da presente temporada, por João Miguel Mendes, o único jogador de ‘raiz’ para esse lugar.

O Vitória de Guimarães, quinto classificado da I Liga portuguesa, com nove pontos, defronta o Sporting de Braga, sexto, com oito, num encontro marcado para as 20:30 de domingo, no Estádio Municipal de Braga, com arbitragem de Luís Godinho, da Associação de Futebol de Évora.

Fonte: www.noticiasaominuto.com

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