Mumindzhanov junta-se assim a cerca de uma dúzia de oficiais superiores do Exército que foram detidos desde a chegada do novo ministro da Defesa, Andrei Belousov, em meados de maio, no âmbito de uma operação contra o abuso de poder de altas patentes da liderança militar russa.
O alegado crime, pelo qual enfrenta uma pena de 15 anos de prisão, remonta ao seu tempo como chefe do departamento de recursos do Ministério da Defesa, quando assinou contratos avaliados em 1,5 mil milhões de rublos (15,1 milhões de euros) para fornecimento de fardamento ao Exército em troca de subornos.
Por ocasião da chegada de Belousov ao Ministério da Defesa, num momento de alguma estagnação das ofensivas da Rússia na Ucrânia, foi intensificado o combate à corrupção e vários oficiais superiores foram detidos desde então.
O caso mais destacado até ao momento é o de Timur Ivanov, antigo vice-ministro da Defesa e considerado um dos homens de confiança do ex-titular da pasta, Sergei Shoigu, acusado de subornos no âmbito de contratações e subcontratações para o Exército.
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