A Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, sublinhou, esta quarta-feira, que sempre esteve disponível para ser ouvida na Assembleia da República, “não tendo pedido em momento algum o adiamento” da audição.
“Desde o primeiro momento manifestei total recetividade quanto à aceitação do convite endereçado por esta comissão, não tendo pedido em momento algum o adiamento desta mesma audição. Apenas me limitei a sugerir que, estando o relatório em fase avançada de elaboração, a audição pudesse ter lugar quando o mesmo relatório estivesse já concluído – sugestão que foi aceite”, afirmou, perante os deputados, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Lucília Gago sublinhou, aliás, na sua intervenção inicial, que “esta é a quarta vez desde o início” do seu mandato é ouvida na Assembleia da República, recordando que foi ouvida em 2019 no âmbito do furto de material militar em Tancos, em julho do mesmo ano numa audição sobre violência doméstica, e novamente em 2021.
“Quando alguns falam em necessidade de prestação de contas, insistindo que esta magistratura e os seus elementos, nem sua cúpula, estão dispensados de prestarem contas – naturalmente assim é e assim tem ocorrido”, afirmou, acrecentando que “tal é evidenciado pela atividade inspetiva a que os magistrados estão sujeitos”.
[Notícia em atualização]
Leia Também: Aguiar-Branco assiste ao início da audição de Lucília Gago no parlamento