“O Irão representa uma grande ameaça para a minha vida. Todo o exército dos EUA está a observar e à espera”, escreveu o candidato republicano às presidenciais de novembro, na sua rede social Truth Social.
“O Irão já tomou medidas que não funcionaram, mas vai tentar novamente. (…) Estou rodeado por mais homens, armas e armas do que alguma vez vi”, acrescentou.
Em comunicado divulgado na terça-feira, a equipa de campanha de Donald Trump afirmou ter sido informada pelos serviços secretos norte-americanos de “ameaças reais e concretas” de assassínio contra o candidato republicano feitas pelo Irão.
“Trump foi informado pelo gabinete do diretor dos serviços secretos de ameaças reais e concretas do Irão para o assassinar”, afirmou o porta-voz Steven Cheung.
O responsável pela campanha indicou, citando os serviços secretos norte-americanos, que estes “ataques contínuos e coordenados” intensificaram-se “ao longo dos últimos meses”.
No verão, o Irão tinha rejeitado acusações semelhantes, que descreveu “como maliciosas”.
Em meados de agosto, os Estados Unidos apontaram o dedo ao Irão em várias tentativas de pirataria informática contra as campanhas presidenciais de Donald Trump e da vice-Presidente norte-americana e candidata democrata, Kamala Harris, incluindo uma divulgada a 10 de agosto pela equipa do republicano.
De acordo com as autoridades norte-americanas, piratas informáticos iranianos enviaram à equipa de campanha do Presidente dos EUA, Joe Biden, que entretanto se retirou da corrida à Casa Branca, “documentos roubados” à equipa do bilionário republicano.
Em meados de julho, o candidato republicano foi baleado e ficou ferido na orelha direita num comício na Pensilvânia.
Em 15 de setembro, um homem foi detido depois de os agentes dos serviços secretos o terem visto com uma arma perto do campo de golfe onde Donald Trump jogava. Na terça-feira, foi acusado de tentativa de homicídio.
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