UE apela a solução “rápida e ordenada” para crise na Coreia do Sul

“A UE toma nota da decisão da Assembleia Nacional de destituir o Presidente Yoon Suk-yeol. É importante agora garantir uma resolução rápida e ordenada da atual crise política, em conformidade com a Constituição coreana”, defendeu em comunicado a porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa, Anitta Hipper.

 

A porta-voz do serviço diplomático da União Europeia lembrou que a Coreia do Sul é “um importante parceiro estratégico para a UE”.

Os 300 deputados da Assembleia Nacional da Coreia do Sul participaram hoje no processo de destituição, que resultou em 204 votos a favor da moção apresentada pela oposição para exonerar Yoon Suk-yeol, 85 contra, três abstenções e oito votos nulos.

Após a recontagem, o presidente foi destituído das suas funções e o primeiro-ministro, Han Duck-soo, assume agora a chefia interina de Estado e do Governo, enquanto se aguarda a decisão do Tribunal Constitucional, no prazo máximo de 180 dias, sobre se Yoon Suk-yeol violou ou não a Magna Carta quando declarou a lei marcial em 3 de dezembro.

Se o Tribunal Constitucional determinar que sim, Yoon será o segundo presidente em exercício a ser desqualificado em democracia na Coreia do Sul, depois de a também conservadora Park Geun-hye ter sido afastada do poder e presa em 2017 por um complexo esquema de corrupção.

O liberal Roh Moo-hyun também foi destituído pelo parlamento em 2004 por uma alegada violação da lei eleitoral, embora o mais alto órgão judicial da Coreia do Sul tenha decidido, dois meses depois, reintegrá-lo como presidente.

No exterior da Assembleia Nacional, em Seul, milhares de pessoas que se reuniram para exigir a destituição de Yoon manifestaram a sua satisfação com o resultado do processo.

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Fonte: www.noticiasaominuto.com

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